quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Camila, Camila - As Bonecas da Sociedade












Faz tempo... Uns dois anos mais ou menos.
Criei um “mini-documentário” para uma disciplina do curso de Publicidade e propaganda da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina.


O tema escolhido?
Violência contra a mulher.
















O documentário é simples, com imagens e depoimentos de algumas meninas fazendo uma mescla com imagens de bonecas e rosas, simbolizando assim, a fragilidade e a manipulação das mulheres que passam por esse tipo de problema. Ao final, o contra-ponto de uma psicóloga especializada no assunto mostra a outra visão. A visão de quem sofre a violência!

A trilha escolhida?
Camila, Camila – Banda Nenhum de nós.

O motivo?

Por se tratar da história de uma menina que passava por muitas situações desagradáveis com seu namorado, ser tratada como uma “qualquer”, sem amor, carinho ou qualquer outro tipo de sentimento.
A verdadeira Camila (a que inspirou a canção) nunca sofreu nenhum tipo de violência física, mas sim, moral (o que talvez tenha sido pior).
A Camila da canção (a fictícia) sim.


Era isso.
Espero que gostem do trabalho, que foi feito com muito carinho, com a intenção de fazer as pessoas entenderem esse problema social.
Mas mais do que isso, fazer entender que o respeito mútuo entre as pessoas (indiferentemente de sexo, cor, idade ou credo) é o que vale mais a pena.
Respeite os sentimentos.
Saiba amar e retribuir esse amor, SEMPRE!


Eis o documentário divido em duas partes:

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Camila, Camila - As Bonecas da Sociedade (Parte 01)



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Camila, Camila - As Bonecas da Sociedade (Parte 02)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cuidado com as suas caixas!













Ir tão longe, ser curioso ao ponto de abrir uma caixa de pandora. Aproveito e já defino resumidamente a história de Pandora...

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“...A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu...”


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandora#Caixa_de_Pandora

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Quando você não se prepara pra nada, não esta aberto a novas emoções, alguém joga em cima de você uma responsabilidade tremenda (definida aqui neste texto pela caixa de pandora).

Sim, alguém joga no seu colo uma caixa.

Quer coisa mais agoniante para um ser humano do que receber uma caixa fechada, sem nenhuma instrução, se é pra você ou não, se pode abrir ou não, se lá dentro tem uma bomba ou um coração?

...E você reza para que seja um coração!
A curiosidade é um dos piores dons que o ser humano pode ter (ao menos na minha opinião).

Ok....

Metaforicamente falando, você não sabe o que fazer com a caixa e está com ela no seu colo. E você pensa:

_Ela vai explodir. O que será que eu faço?
_Abra!
Diz seu coração...

E você abre!
E agora? Que rumo tomar? Para onde seguir? O que a Pandora fez?
Eu respondo. Mas respondo pelo lado do Epimeteu, que foi quem recebeu Pandora como um presente de Zeus.

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“Epimeteu abriu a caixa que Pandora trazia consigo, e liberou os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a PAIXÃO (Um dos piores na minha opinião). No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.”

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandora#Caixa_de_Pandora

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O que Epimeteu fez, foi nada mais nada menos do que seguir o seu coração!

Sim.

Ele achou que deveria abrir a caixa... e abriu!
E como resultado Pandora mostrou para Epimeteu que ele era capaz de superar obstáculos e de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança.



Nunca fui muito fã de mitologia Grega, mas esta sempre foi uma história que me fascinou pela forma como é conduzida.

Um homem ganha uma caixa de presente. Junto com ela vem uma mulher, mas você não sabe!

Você decide se abre ou não... E como a curiosidade sempre mata o gato (neste caso, o Félix), eis o fato consumado!

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Escolhi esse vídeo abaixo para a postagem, por acreditar que tenha um pouco de semelhança com o assunto abordado.

MALTINES - Balada pra um amor que ainda não é


domingo, 6 de dezembro de 2009

A vida só existe se você quiser...

foto: Nelson Félix

O possível é impossível?
O sonho acaba de uma hora pra outra?
Você fecha os olhos e pensa em tudo o que aconteceu de bom...
E quando abre, tudo passou...
É assim?
Assim é que se ama?
Essa dor é momentânea?
Não sei!

Só sei que demora pra passar...
A saudade aperta, o coração se prende, o sorriso não sai...
A vida segue, a gente sabe... mas segue faltando alguma coisa...
Há um tempo eu escrevi sobre a singularidade das coisas...
















foto: Nelson Félix


"Olhar... É incrível como um olhar pode mudar tudo na vida de uma pessoa. O olhar é uma coisa SINGULAR. Cada um tem o seu jeito de olhar. Um olhar APAIXONADO... Um olhar ENTUSIASMADO... Um olhar ATÔNITO... A singularidade das coisas... A simplicidade das coisas... Talvez seja essa a necessidade do mundo... Ser SIMPLES... O complexo realmente complica... Aprenda a ser simples!"

Eu tive que aprender a ser simples para entender muitas coisas na minha vida... Minha maior sorte é ter presente uma pessoa que sempre me segue, aonde quer que eu vá. E ela me segue mesmo quando estou só. Literalmente só...

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Um desabafo...
Há duas semanas atrás, voltei a falar com uma pessoa que sempre se fez ausente na minha vida. Não me procurava por medo...
Medos internos que só essa pessoa e eu entendemos...
Quando nos vimos, o choro não saiu, a garganta intalou, o abraço foi apertado... E querem saber? Foi bom... Foi ótimo porque pela primeira vez na vida me senti firme! Firme por não chorar!
Sim, eu sou chorão ( e não tenho medo de admitir! Tenho vergonha... Mas não medo)
O motivo de eu ter falado disso? Dessa situação em sí? A simplicidade...
Eu disse que tive que aprender a ser simples... E a simplicidade desse ato mudou muita coisa na minha vida...

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E aí que eu volto a indagar...
O amor é algo simples?
Amar é fácil ou difícil?
O amor está estampado em um pirulito de um real ou em um olhar singular?

Um olhar que só vocês dois sabem como é?
Momentos especiais...
Carinhos especiais...
Todos os toques que parecerem estar marcados eternamente pelo seu corpo...
Isso não é amar?
Isso são só... momentos?!
E só momentos?

É confuso...

Mas no fundo, acredito no amor...

Sei que ele existe...

E sei que não é em vão...

Sei que cada ato que a gente realiza em função dele ( o amor) é válido!
Uma coisa que essa pessoinha que me segue, ensina todos os dias é: NÃO DESISTA NUNCA! SE VOCÊ ACREDITA QUE PODE DAR CERTO, SIGA!
Minha mãe diz o contrário...

Mas acredito no que eu SINTO... E sentir, é muito mais do que simplesmente DESISTIR!
Cada canção que você ouve (quando ama) sempre diz alguma coisa... SEMPRE!
E isso que vocês irão ouvir agora, é uma junção de todas as canções que eu ouvi até o presente momento...


Quem me conhece bem, sabe dos receios que tenho em mostrar um trabalho... Ainda mais uma canção... Mas deixo esses receios de lado neste momento...

Uma belíssima parceria com meu querido irmão Duda Francischelli...
AMAR SEM ESPERAR QUE O MUNDO CONSPIRE PRA VOCÊ
(Letra: Nelson Félix)
(Música: Duda Francischelli)